Gambarra
Embarcação fluvial de porte médio, encontrada às margens do rio Tocantins, na região sul do Maranhão. Utilizada para o transporte de gado, possui o casco chato e robusto. Pode ser utilizado no transporte de passageiros, sendo necessário para isso o acréscimo de bancadas no seu interior. O casco é estruturado com cavernas de cinco paus, presas por dormentes e escoas. Sobre as cavernas é colocado um estrado de madeira para facilitar a circulação. A proa assemelha-se a uma rampa, por onde é feito o acesso à embarcação, possuindo um reforço que serve de proteção ao barco durante a operação da atracação. Acima da linha do corrimão ergue-se o casario, protegido lateralmente por um toldo de plástico, ocupando os dois primeiros terços da embarcação; no terceiro está a cabine, onde ficam as funções principais como o leme e o motor. Essa parte do casario é mais alta que o restante. A popa é do tipo rabo-de-pato: possui um pequeno convés protegido por uma balaustrada.
Modelo 3D
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Características
Casco
Proa lançada semelhante a uma rampa. Popa rabo-de-pato. Maior boca aproximadamente a meia-nau. O convés ocupa apenas um terço da embarcação onde estão localizados o leme e a cabine de comando. Casario ocupa quase toda a extensão do barco. Propulsão a motor.
Velame
Não apresenta.
Zona de ocorrência
Interior. Ocorre nas margens do rio Tocantins.
Processo de construção
Um cepo, duas curvas de empolador, duas curvas do cintado e duas voltas de costado. A elas são fixadas à quilha na parte inferior e à sobrequilha na parte superior. Uma característica muito importante dos cúteres do Maranhão é o formato da proa e da popa, constituídas por peças de madeira de forma aproximadamente triangular denominadas espelhos, onde se fixam externamente o talhamar e o cadaste.